Depois do subprime, crise que se originou a partir dos empréstimos imobiliários, o outro grande sonho de consumo, o carro, começa a apresentar sinais de problemas. As três grandes montadoras americanas: GM, Ford e Chrysler estão em situação de quase falência.
Na Europa, o grupo Porsche recentemente comprou a Volkswagen, via aquisição de ações. E o presidente da FIAT, que luta para sair de uma crise, acaba de afirmar que a empresa só conseguirá sobreviver nos próximos anos se tiver um “parceiro”. Apenas uma maneira de dizer que a empresa deve ser vendida para um grupo maior.
O mercado automobilístico está enfrentando um terreno acidentado em todo o mundo. E no Brasil? No Brasil, as vendas e o lucro da GM, FIAT e Volkswagen crescem a cada ano. Chega a ser interessante essa situação.
Em um país onde os carros são caros, o crédito é caro e os impostos são altos, de 30 a 40% do valor do veículo, as montadoras prosperam. Nos USA, onde os carros são mais baratos, o crédito é mais barato e os impostos são menores, as empresas estão à beira do precipício.
Será que aqui as mesmas empresas do primeiro mundo desaprenderam como lucrar vendendo carros? Ou nossos executivos são os melhores do mundo? Ou a resposta pode estar nos financiamentos dos carros brasileiros, que cobram um percentual de juros por mês, entre 1 e 2%, que é bem próximo do que os equivalentes americanos e europeus costumam cobrar por ano? É de se pensar.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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