terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Inimigo número 1

No dia 20 de janeiro, o mandato do inimigo número 1 de boa parte do mundo se encerrará. George Bush, o presidente norte-americano mais rejeitado dos últimos anos dentro e fora dos EUA, aposentará as chuteiras e passará o mandato de “homem mais poderoso do mundo” a Barack Hussein Obama.

Se para os ocidentais, americanos e europeus, assombrados pelos anos de miopia política e militar de Bush e pela economia mundial em crise, Obama representa uma nova esperança, para os antigos inimigos dos EUA Obama é, no mínimo, uma incógnita. Como odiar e atirar sapatos em um presidente recém eleito, negro e que ainda possui um sobrenome árabe?

Mas a ofensiva israelense na Faixa de Gaza terminou com as dúvidas de muitos regimes extremistas do oriente. Israel tomou novamente o lugar dos EUA como inimigo número 1 dos povos árabes. Permitiu, inclusive, que Hugo Chavez, combalido pela queda no preço do barril do petróleo de U$ 150 para aproximadamente U$ 40, voltasse à cena e tirasse a sua casquinha. O líder da revolução Bolivariana expulsou o embaixador de Israel da Venezuela, conquistando apoio e simpatia imediatos da população árabe. Além da publicidade mundial e de conquistar pontos como caudilho dos oprimidos, isso provavelmente ajudará Chavez a convencer seus parceiros nas negociações da OPEP, do qual faz parte como país produtor, na diminuição da produção de petróleo, visando um aumento do preço do barril.

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